LAURA - 1944 - DIREÇÃO OTTO PREMINGER - GENE TIERNEY, DANA ANDREWS, VINCENT PRICE - RMVB LEGENDADO

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CINEMA USA
FILMOGRAFIA OTTO PREMINGER
FESTIVAL VINCENT PRICE
LAURA
1944
DIREÇÃO OTTO PREMINGER
GENE TIERNEY
DANA ANDREWS
VINCENT PRICE
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


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Sinopse:

Indicado em cinco categorias do Oscar®, este suspense que esbanja estilo toma rumos inesperados com a introdução de novos suspeitos, novas provas e revelações inesperadas. Um rico jornalista de língua afiada (Clifton Webb) envolve-se profundamente com a carreira de uma bela jovem chamada Laura (Gene Tierney). Mas tal envolvimento acaba levando à possessividade e pouco antes do casamento da moça com um playboy (Vincent Price), ela é encontrada assassinada. Impressionado por seu retrato e pelas descrições apaixonadas de seus admiradores, o detetive (Dana Andrews) encarregado do caso percebe que ele, também, está estranhamente influenciado pelos encantos de Laura.

Crítica:

Será que existe algum filme tão elegante quanto “Laura”? O charme desse filme atravessa décadas e permanece irresistível. Nunca Gene Tierney esteve tão bonita e sofisticada, a fotografia (oscarizada) de Joseph LaShelle é suave e vital para a trama, que diga-se de passagem é de primeira linha... vários diálogos são de um “wit” digno de um Oscar Wilde inspirado... e a maioria deles ironicamente ditos pelo Waldo Lydecker de Clifton Webb, fácil um dos personagens mais marcantes tanto do cinema noir quanto do próprio cinema como um todo.
Os personagens são ricos, ambíguos, não há um clichê gratuito no filme. Laura é uma musa mas tem personalidade, coleciona homens, mente, e ao mesmo tempo é claramente bondosa e feminina. Mark, o detetive interpretado por Dana Andrews (um ator limitado, mas que participou de vários clássicos nos anos 40 – devia ter um bom agente) é calmo, controlado, mas também tem seus momentos de raiva, e termina por se apaixonar por uma defunta. Vincent Price e Judith Anderson interpretam personagens cínicos, fracos, que conhecem seus defeitos e tem, por isso mesmo, um certo magnetismo por trás de suas pretensas superficialidades. E Waldo Lydecker, magistralmente interpretado por Clifton Webb (no papel que marcaria toda a sua carreira) é rico, cínico ao extremo, mordaz, frio, mas que também enlouquece sob os encantos de Laura (sejamos sinceros também: Quem não enlouqueceria?).
Otto Preminger teve uma carreira de altos e baixos, mas aqui ele acertou na mosca, claramente é sua obra-prima. Ele assumiu o filme que era de Rouben Mamoulian, jogou tudo o que fora filmado fora, desprezou o script original (que tinha um final diferente e decepcionante) e soube conjugar todos os elementos do filme com maestria, construindo um clássico de marcar época. “Laura” tem uma certa similaridade com “Casablanca”, na medida em que eram dois filmes “B” que acabaram, por circunstâncias fortuitas, ganhando um tratamento “A”, com elenco e diretores de respeito, que se acertaram quase que por mágica. Esta é uma das graças do cinema, de vez em quando tudo dá certo e ninguém sabe explicar direito como tudo aquilo aconteceu. Sem dúvida, “Laura” foi favorecido pelos deuses do cinema, e, por extensão, foram agraciados todos os amantes dos grandes filmes, de ontem, hoje e sempre.


Elenco:

Gene Tierney
Dana Andrews
Clifton Webb
Vincent Price
Judith Anderson
Dorothy Adams
James Flavin
Clyde Fillmore
Ralph Dunn
Grant Mitchell

Informações Técnicas:

Direção: Otto Preminger.
Roteiro: Vera Caspary, Jay Dratler, Samuel Hoffenstein, Betty Reinhardt, Ring Lardner Jr.
Produção: Otto Preminger.
Música: David Raksin.
Fotográfia: Joseph LaShelle.
Edição: Louis R. Loeffler.

Dados do Arquivo:

Direção: Rmvb.
Tamanho: 287 Mb.
Duração: 1:28
Áudio: Inglês.
Legendas: Português.

This entry was posted on domingo, outubro 18, 2009 and is filed under , , , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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