O CANTOR DE JAZZ - THE JAZZ SINGER - 1927 - PRIMEIRO FILME FALADO - DIREÇÃO ALAN CROSLAND - AL JOLSON - RMVB LEGENDADO - AVI LEGENDADO

Posted in , , , , , , ,

CINEMA USA
O CANTOR DE JAZZ
THE JAZZ SINGER
1927
PRIMEIRO FILME FALADO
DIREÇÃO ALAN CROSLAND
AL JOLSON
RMVB LEGENDADO
AVI LEGENDADO
BY SSRJ


A PEDIDO DE ROBERTO &  FAMÍLIA


DOWNLOAD


Sinopse:

Jakie Rabinowitz (Al Jolson) desafia o seu pai e sai de casa para tentar conquistar o seu sonho: ser cantor de jazz. Sua família sempre teve tradição na música, porém Jackie teve que seguir seu próprio caminho por gostar de um ritmo diferente do que sua família se entregou durante cinco gerações. Esse é o primeiro filme falado da história, que salvou, na época, a Warner Bros da falência.

Crítica:

Talvez, se os irmãos Warner não tivessem apostado suas últimas fichas em O Cantor de Jazz, o primeiro filme da história a utilizar o invento do som no cinema, ficássemos sem alguns dos grandes clássicos da história. Isso porque este foi o filme que salvou a Warner Bros. da falência, em 1927, graças a inovação que trouxe às telas. As pessoas adoram novidades. O filme foi um estouro e, se não ajudou a firmar o advento da nova técnica, pelo menos foi o pioneiro, quem deu o primeiro importante passo para sua consolidação nos anos a seguir.
Isso porque alguns importantes cineastas, como Chaplin ou Eisenstein, posicionaram-se contra a implementação do som, com medo de que ele apenas deixasse tudo mais relaxado. O russo, inclusive, chegou a escrever um "Manifesto do Som", em que dizia que o som não deveria ser usado para a ambigüidade da imagem, e sim que ele deveria trazer algo novo à construção das seqüências. Ele queria dizer que o som não deveria reproduzir exatamente aquilo que a imagem estava mostrando, como por exemplo a imagem de uma arma disparando e o seu som; e sim que o recurso deveria ser utilizado para expandir os limites que ela possuía, não ser redundante.
Com o tempo, aprendemos que o som aumentou os limites do filme dos quatro cantos da tela, pois, graças a ele, temos a possibilidade de saber algo que está acontecendo fora das quatro linhas que determinam a imagem. Se há um grito, um tiro ou qualquer outro efeito sonoro óbvio fora da imagem, e o personagem reage a ele, sabemos o que está acontecendo. Isso expandiu o espaço. Não seria mais necessário colocar a imagem de uma arma disparando, cortar para um personagem reagindo a ela e assim por diante. Agora, através apenas da imagem de uma pessoa se retorcendo, somado ao ruído anterior de tiro, saberíamos que ela havia sido baleada.
O Cantor de Jazz ainda não utilizava desses complexos - e hoje comuns - efeitos do som. Ele aposta no básico do básico para trazer uma novidade e assim dar o primeiro passo à um novo mundo. O som é totalmente redundante a imagem, mas ele traz algo mais: a magia das músicas. Um espetáculo da Broadway, por exemplo, poderia ser quase perfeitamente transposto para a tela (ainda não tínhamos cores). E aí está o ponto forte de O Cantor de Jazz: mesmo sendo o primeiro filme falado da história, sabe usar muito bem, a seu favor, as sensações que belas canções do gênero podem trazer a um filme.
Ele conta a história de uma tradicional família de cantores religiosos que têm um filho que não está seguindo os mesmos passos das cinco gerações anteriores. O seu sonho é se tornar um grande cantor de jazz, algo que choca o seu pai. Expulso de casa, ele depende apenas de seu talento para subir na vida. É a já contada e recontada história feijão com arroz do preconceito, da quebra de estigmas e todas as conseqüências que tem de sofrer quem o faz.
Apesar de ser o primeiro filme falado, não ache que tem a estética de produções de alguns filmes de 30, 40, quando o som já estava dominando a área. Toda sua estrutura básica vem dos filmes mudos, inclusive com os tradicionais letreiros de diálogos. Há apenas um único diálogo entre os personagens durante todo o filme, o que é assustador, devido sua sincronia e verossimilhança - lembrando que o som direto só chegou ao cinema nos anos 50, 60.
Há uma frase, que se tornou marca do filme, dita entre uma canção e outra. É, sem dúvida, a melhor cena do filme. O personagem de Al Jolson vira para a tela e, com convicção, diz: "acalmem-se, vocês não viram nada ainda", logo após uma das primeiras seqüências musicais do longa. Aliás, é em suas costas que o filme inteiro está. Ele convence não apenas nas seqüências mudas, pois é um ator absurdamente expressivo - a cena que ele chora quando está pintado de negro é incrivelmente sensível. Mas o seu carisma na hora do espetáculo é tão grande que fica difícil não se contagiar e reagir à música que está sendo cantada.
Se hoje em dia já não é a obra-prima que fora na época, pelo menos é uma 'curiosidade obrigatória' para os amantes do cinema. Para quem não tem saco para assistir um filme mudo com leves traços de canções, fica a dica para tentar achar o longa sutilmente adicionado ao último filme de Martin Scorsese, O Aviador. Ele faz sua pontinha, uma pequena participação na história do magnata da aviação. Se o cinema há muitos anos já transmitia suas mensagens, com a chegada de O Cantor de Jazz ele ganhou um leque enorme de outras opções. Agora ele podia falar, cantar, gritar, sussurrar...
Por Rodrigo Cunha

Elenco:

Al Jolson ... Jakie Rabinowitz (Jack Robin)
May McAvoy ... Mary Dale
Warner Oland ... Cantor Rabinowitz
Eugenie Besserer ... Sara Rabinowitz
Otto Lederer ... Moisha Yudelson
Robert Gordon ... Jakie Rabinowitz (age 13) (as Bobby Gordon)
Richard Tucker ... Harry Lee
Cantor Joseff Rosenblatt ... Himself (concert recital)
Jane Arden ... Bit part (uncredited)
Ernest Belcher ... Choreographer - 'April Follies' (uncredited)
Violet Bird ... Bit part (uncredited)
Nat Carr ... Levi (uncredited)
Claire Delmar ... Bit part (uncredited)
William Demarest ... Steve Martin (uncredited)
Neely Edwards ... Dance director (uncredited)
Audrey Ferris ... Chorus girl (uncredited)
Joseph Green ... Walk-on (uncredited)
Ena Gregory ... Bit part (uncredited)
Roscoe Karns ... Agent (uncredited)
Myrna Loy ... Chorus girl (uncredited)
Margaret Oliver ... Bit part (uncredited)
Anders Randolf ... Dillings (uncredited)
Carolynne Snowden ... Backstage Maid (uncredited)
Marie Stapleton ... Bit part (uncredited)
Will Walling ... Doctor (uncredited)

Informações Técnicas:

Diretor: Alan Crosland
Roteirista: Samson Raphaelson, Alfred A. Cohn, Jack Jarmuth
O Cantor de Jazz
(The Jazz Singer, EUA, 1927)
Gênero: Drama
Duração: 88 min.
Tipo: Longa-metragem / P& B
Produtora: Warner Bros. Pictures

Dados do Arquivo:

Formatos: rmvb e avi
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Embutidas no rmvb
Separadas no avi
Duração: 1:30
Tamanho rmvb: 346 MB/04 Partes
Tamanho avi: 702 MB/08 Partes
Servidor: Rapidshare

This entry was posted on segunda-feira, outubro 19, 2009 and is filed under , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

5 SUA OPINIÃO É DE EXTREMA IMPORTANCIA.

Soninha, eu de volta aqui.... (kd o icone de envergonhada...?? rs)

será q vc encontra Confidências à Meia Noite - Rock Hudson e Doris Day...??

bjk

Thelma
(PS: indiquei seu blog para um moço q trabalha comigo e queria demais uns filmes!!)

pra variar... eu só apanho muito mesmo é no RapidShare....eita baile q eles me dão.... :(

Thelma

THELMINHA, NÓS DEVEMOS SER GÊMEAS!!!!!

ANDO A PROCURA DESESPERADAMENTE DAS COMÉDIAS ROMANTICAS DE DORIS DAY E ATÉ AGORA SÓ ENCONTREI O CALAMITY JANE.

PODE TER CERTEZA QUE QUANDO EU ACHAR , POSTAREI TUDO DELA, PQ AMO AQUELAS COMÉDIAS!!!

BEIJOS QUERIDA,

SONIASSRJ

Sem dúvida o Cantor de Jazz de 1927 é uma reliquia pelo que é, mas infelizmente apresenta muitas falhas, como é natural para uma película quase nonagenária. Mas todo esse lero é para fazer mais um pedido/sugestão - você consegue a versão de 1952, direção de Michael Curtiz com Danny Thomas no papel título?
Obrigado pelos filmes "A Janela Secreta" e "Instinto Secreto", a propósito, nessa linha ainda sugiro "O efeito dominó" Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore, Daniel Mays, James Faulkner, Alki David
Dirigido por Roger Donaldson.
Abraços
VanderleiDR

Olá Querido Amigo Vanderlei:

Concordo com vc, O Cantor de Jazz é um filme que todos deveriam assistir por sua importância na história da 7ª Arte, contudo, não é um filme cuja estória tenha sido desenvolvida de forma impecável.

Creio que o filme Efeito Dominó eu tenho e se o achar, postarei imediatamente, quanto a versão de O Cantor de Jazz de 1952, eu francamente nem sabia que existia e vou procurar com certeza.

Agradeço suas dicas e opiniões sobre os filmes e espero que volte com frequência.

Um grande abraço,

SoniaSSRJ

Postar um comentário